Crescer me dói nos ossos, na pele e no hipotálamo. E incita-me a desistir de me ser, para ser apenas.
Sou o quê?
Eu já sou?
Eu vivo, respiro, escrevo e lhe garanto. Eu crio, eu faço.
Mas por trás disso há o quê?
Há "por trás disso"?
Eu cresço, eu sumo, me acho, me perco...
Ou finalmente vejo que nunca fui e nem serei (o que eu quero).
O que eu quero?
E quase sete anos depois, crescer ainda dói.
ResponderExcluirPorque crescer não para.
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