quarta-feira, 24 de março de 2010

Nefelibata

Em meus caminhos nunca vi tão triste
Alma a errar-se em tanta linha reta,
E percebi da essência do poeta
Um trôpego porquê que inexiste:

O seu abarrotado caos insiste
Em perturbar-nos logo a face quieta
E pintar-se de tons que nunca viste,
Negando o não ser que o acarreta.

Pobre de quem nem mesmo pisa o chão,
Sobrevoando às nuvens a razão,
Íntimo da realidade abstrata;

Nunca há de saber do sim ou do não,
A esmo na agridoce condição
Eterna de viver nefelibata.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Mi

Mi mi mi mi mi mi mi.

:D