segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fantástico

Caprichoso, extravagante, incrível, extraordinário, prodigioso: só existente na fantasia ou imaginação.
Céu e mar são para mim um só azul. Não existo a partir da linha do possível. Para quê, afinal? A tua raça é velha e já viu de tudo. Exceto o feérico bioma do além, o incandescente prazer do deslumbramento, o mistério das suposições livres, a realização do irrealizável. O Fantástico.
Sou o mais profundo do teu ser recalcado por humanidade. Encerraste-me na mesma gruta onde vivem teus opróbrios, e acreditas que sou digno de tais companhias. Talvez até penses em mim como pecado.
Tanto faz, azar o teu.
Porque, mesmo preso, sou livre, porque sou impossível, porque posso fazer qualquer coisa. E tudo. E nada. Depende.
Meu poder é o que sou, bicho-homem. Meu poder é meu querer, e meu desejo é fantástico.
Todavia eu reconheço que tu me fizeste: eu vim de ti.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Doida

Cara, quer saber?
Eu me amo muito! Juro...
Eu só tenho os meus olhos para ver o mundo;
E os meus olhos só têm o meu corpo para existir.
Então tá, né.


Doida.

domingo, 3 de agosto de 2008

Oi

Bom, acho que quando voltei estava muito ocupada e acabei esquecendo da manutenção desse treco aqui.
Hoje, então, vou falar sobre o meu dia:
Eu tive dois tempos de aula de História (Independência da América Espanhola) e tive mais uma prova de que algumas pessoas simplesmente insistem em não entender, ou entender a coisa errada.
Sabe?
Tá, provavelmente não. Vou explicar: Os filhos de Chapetones NÃO SÃO Criollos!
Aí foi Física, mas ninguém prestou atenção, já que o Viajante tava dando aula. Eu achei legal, porque ele falou sobre as perguntas básicas da religião. Mas o Viajante precisa rever isso, porque ele só apresentou duas, e se não me engano eram cinco os questionamentos básicos das religiões (quem sou eu, de onde vim, para onde vou, onde estou e quem me criou. O Viajante só falou da primeira e da quarta). Depois foi Física de verdade, já que o Marcelo roubou um tempo do Viajante para revisar refração. Quis preparar-nos para a prova de laboratório, que será na terça que vem, eu acho.
Também aprendi por que os fones de ouvido têm ímãs, mas eu já esqueci a explicação, visto que sou jegue.
Depois o recreio, com a Jade e a Mari, porque a Patricia faltou e a Gi ainda não voltou da viagem (na verdade, ela já deve ter voltado), e também com um Pedro vestido de malandro que mais parecia o Wally.
Aí tivemos Sociologia, e fiquei fascinada mais uma vez com as pérolas da minha turma. É o preço que pago pela ausência no ano passado...
Matemática (lapso).
A aula acaba e a Jade me pede carona porque ela é muito cara-de-pau. Por sinal, eu não gostei nem um pouquinho disso, a Jade é chata. Odiei principalmente a parte do jacaré.
EU SOU NORMAL.
No carro a Jade me contou fofocas da Alemanha e eu descobri que não conheço ninguém do colégio. E também vimos pessoas do Cruzeiro de identidades indefinidas na Av. Maracanã, mas temos suspeitos, o que é muito estranho (?).
E eu comi salpicão (só picão)! Mas eu peguei uma azeitona, o que é muito ruim... Vi Nosferatu, do Werner Herzog, também. E vi Batman Begins. E vi Batman - O Cavaleiro das Trevas. É, hoje foi o dia do morcego, duh.
O PV disse que eu sou o Coringa! Ah, eu tô cansada de falarem da minha boca. Antes que achem estranho, sim, eu sei que o nome dele em português é errado, o certo seria Curinga, mas o nome do personagem é esse, o que fazer?
Continuando... Ah, eu tô cansada de falarem da minha boca. Ela é normal.
EU VI A TAÍSSA!
Do nada. Tava dançando naquele treco do Playland, sei lá. A doida quebrou minha coluna e meteu medo no meu namorado.
Como se já não bastasse matar os indivíduos à sua volta com tanto carinho, Taíssa virou um perigo para si mesma. Ela quebrou o pé. (Sim, e tava dançando naquelas máquinas mongas de dança)
Taíssa é louca (pleonasmo brabo, esse).
Ah, e eu fiquei no cinema com o PV até às duas da manhã, porque a gente só conseguiu pegar lugar juntos na sessão de onze e vinte.
Eu amo muito ele, ele é o momô da minha vida, e a gente vai morar num castelo cor-de-rosa.
Hoje foi aniversário da minha mãe.
Ah, acho que só isso.

Viram porque não escrevo meus dias aqui?
Não tenho dom para isso.