Em meus caminhos nunca vi tão triste
Alma a errar-se em tanta linha reta,
E percebi da essência do poeta
Um trôpego porquê que inexiste:
O seu abarrotado caos insiste
Em perturbar-nos logo a face quieta
E pintar-se de tons que nunca viste,
Negando o não ser que o acarreta.
Pobre de quem nem mesmo pisa o chão,
Sobrevoando às nuvens a razão,
Íntimo da realidade abstrata;
Nunca há de saber do sim ou do não,
A esmo na agridoce condição
Eterna de viver nefelibata.
Adorei, você é mestra na combinação de palavras.
ResponderExcluirBlublublu
ResponderExcluirLindo o poema. Você realmente consegue chegar no ponto. Fantástico.
ResponderExcluirBrilhante! Parabéns!
ResponderExcluirMe fez ir às nunvens!
ResponderExcluirMuito bom. Já acho desnecessário ter de ficar elogiando, afinal foi você quem me incitou a começar a escrever (mesmo sem saber =D).
Tá melhorando, priminha. Você chega lá! haha, beijão :)
ResponderExcluirMeus parabéns pelos poemas, que demonstram uma notável consciencia formal para alguém da sua idade. Voce tem talento.
ResponderExcluirOpa, opa... orgasmo cerebral. Putz.
ResponderExcluirSaudades de ler qualquer coisa sua...
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