quinta-feira, 9 de abril de 2009

Mentira feita

Revolto-me com a tua cara lavada, com tuas mentiras, peças, dramas. Enoja-me esse vício de menosprezar a perspicácia dos outros seres viventes, a tua mania de copiar as virtudes que não te pertencem, a insistência em reinventar a cada cinco segundos todo e qualquer aspecto de tua vida. Odeio-te em todo o teu cinismo, apenas nele, e percebo sempre que engana a ti mesma. Eu posso ler-te como um livro aberto, preto no branco. Eu sei quem tu és.
Enfim cansei-me da tua falta de sinceridade, da tua dissimulação. Logo eu, que gosto tanto de ti! Gosto mesmo, eu te amo. Atribuo-te um valor absurdo, de preciosidade, tesouro. Tu és para mim inigualável, porque te enxergo deveras. Mas não posso dizer mais que em ti confio...
E peço:
Não teças essa teia inescrupulosa. Vive no chão, vive. Vive a tua vida! Essa da qual tu foges a cada vislumbre de liberdade. Imploro-te que não mintas mais...
Porque eu já sei.

6 comentários:

  1. cara hj é sexta-feira santa, não pode falar assim..

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  2. Pronome oblíquo, não começa frase...

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  3. É, né, tanto que não tem nenhum aqui. Quer mostrar-me?

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  4. Além disso, vírgula não separa sujeito de predicado. É uma guerra?

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  5. Caraca, aí! O Anônimo perdeu a noção do perigo, hahaha

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  6. O anônimo perdeu qualquer noção! Hahahaha

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