sábado, 26 de janeiro de 2008

Vez

Ah, quando foi que me afastei da cega felicidade? A pseudo-satisfação dos sentidos, o prazer de voar numa gaiola de grades invisíveis?
Quando que escapei da prisão de mim mesma e, então, finalmente me fui por inteiro, fui o que sempre estive destinada a ser?
Quando das amarras do controle mundano me soltei para encontrar-me num céu de possibilidades infinitas?

Quando?

Vejo que viver transpassa a existência simples e banal. Vejo que viver é muito mais do que desejar a vida.

Viver é... não sei o que é viver, Meu Deus!
Viver me parece apenas não ser isto: tudo que já tentei até agora.

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